Marília de Dirceu

Código: 18965

CDU: Literatura

Localização: 82/G642

Autor Principal: GONZAGA, Tomás Antonio

Editora: Penguin & Companhia das Letras,  Local de Publicação: São Paulo,  Ano de Publicação: 2023

Ano do Material: 2023, Tipo de Material: Livros

Paginação: 176 p.

Idioma: PORTUGUÊS

Assuntos:

Poesia Brasileira

Resumo: Marília de Dirceu reúne grande parte da poesia lírica de Tomás Antônio Gonzaga, personagem histórico associado à Inconfidência Mineira e condenado à prisão ? apesar de seu crime nunca ter sido efetivamente provado, foi exilado em Moçambique até o fim da vida. Na primeira parte das liras, Gonzaga personifica o sentimento amoroso em Marília, foco romântico de Dirceu, aludindo à natureza idealizada e à durabilidade da arte frente ao efêmero da vida. Já na segunda, as aflições do cárcere ecoam nos versos a partir de temáticas que sugerem melancolia e a constante saudade da amada. Publicado pela primeira vez em 1792, o conjunto possuiu muitas versões e aparece nesta edição com dedicado estabelecimento de texto. Exemplar obra poética do arcadismo brasileiro, Marília de Dirceu é uma das mais belas odes ao amor. SOBRE O AUTOR => TOMÁS ANTÔNIO GONZAGA nasceu na cidade do Porto, em Portugal, no dia 11 de agosto de 1744. Porém, a mãe, que era portuguesa, faleceu no ano seguinte, em 1745. Assim, foi criado pelas tias maternas. Até que, em 1752, se mudou para o Brasil, onde o pai, brasileiro, assumiria o cargo de ouvidor-geral, em Pernambuco. O escritor permaneceu no Brasil até o ano de 1761, quando retornou ao país natal. Ingressou na Universidade de Coimbra, obtendo o título de bacharel em 1768. Com a tese Tratado de Direito Natural, tinha a intenção de conseguir o cargo de professor de Direito nessa universidade. Não obteve sucesso em seu intento, mas foi nomeado para o cargo de juiz de fora, em Beja, no ano de 1779. Voltou ao Brasil, em 1782, e foi nomeado ouvidor-geral na cidade de Vila Rica, no estado de Minas Gerais. Nesse ano, conheceu a jovem Maria Doroteia Joaquina de Seixas Brandão (1767-1853). Em 1787, partes do livro Cartas chilenas começaram a circular, de forma anônima. A obra satiriza um dos inimigos do poeta, o governador Luís da Cunha Menezes (1743-1819). A autoria desse texto seria atribuída a Gonzaga apenas décadas depois. Já o casamento com a jovem Maria Doroteia estava marcado para o mês de maio de 1789. Porém, dias antes do casamento, o escritor foi preso pelo envolvimento na Inconfidência Mineira (uma das maiores revoltas contra a Coroa portuguesa) e enviado para a ilha das Cobras, no Rio de Janeiro. Dois anos depois, foi transferido para a Ordem Terceira de Santo Antônio para esperar julgamento, ocorrido em 1792, quando foi condenado ao degredo na África. Também em 1792, a primeira parte de Marília de Dirceu foi publicada em Portugal. Em Moçambique, no ano de 1793, Gonzaga se casou com Juliana Mascarenhas, uma mulher de posses. Mais tarde, atuou como procurador da Coroa e da Fazenda de Moçambique, além de juiz da alfândega, até o seu falecimento. O autor morreu em fevereiro de 1810, em Moçambique.

Referência Bibliográfica: GONZAGA, Tomás Antonio. Marília de Dirceu. São Paulo: Penguin & Companhia das Letras, 2023, 176 . p.

ISBN: 978-85-8285--159-3

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